sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Reencarnação de Jesus na Rússia

Vissarion: Reencarnação de Jesus na Rússia


Na Rússia, em meio às vastas extensões da Sibéria, mais um "Cristo" vem reunindo seguidores desde 1991 [há outros casos, como no México e no Brasil*]. Sergei Torop, 46 anos [em 2007], filho de um operário de construção, aos 18 anos entrou para as Forças Armadas soviéticas. Em 1985, começou a trabalhar como guarda de trânsito, no turno da noite. Nesta época, Torop começou a olhar as estrelas: "E eu senti que as estrelas eram minha casa". Em 1990, aos 29 anos, ele teve a percepção de sua natureza divina e entendeu que Deus o enviara à Terra por causa do ódio, da guerra, da degradação ambiental; "porque o mundo passa por um momento crítico e somente quando a raça humana se tornar uma única família as portas do Universo se abrirão".

Torop e seus seguidores moram em Abode of Dawn [Morada do Alvorecer], uma pequena cidade que não está nos mapas, situada na taiga siberiana, na Depressão de Minusinsk, distrito de Krasnoyarsk. Ali, em meio a terras ermas e frias, vivem cerca de 250 pessoas a uma temperatura que chega a 50° negativos. Outros devotos vivem em 40 vilarejos próximos somam entre 4 a 5 mil fiéis do novo Messias - os "vissariosistas" [outras fontes falam em 10 mil pessoas, além de seguidores em outros países, como Alemanha].

Sergei Torop declara-se Jesus Cristo reencarnado e, em suas palestras com discípulos, fala de sua vida na Judéia e de sua morte nas mãos de Poncio Pilatos. Nesta vida, chama a si mesmo de Vissarion e sua seita é chamada, pelas autoridades, de Igreja do Último Testamento e se auto-denomina Comunidade da Fé Unificada [Community of Unified Faith]. O Cristo russo tem esposa e seis filhos. Sua doutrina desencoraja o consumo de álcool, drogas, tabaco e recomenda uma dieta rigorosamente vegetariana.

Em seus 61 mandamentos, a doutrina enfatiza como valores a serem cultivados: a gentileza para com todas as criaturas, a não-agressão, a paz, a pureza de pensamentos, praticar o bem além de todas as medidas. Os moradores de Abode... tentam comer somente aquilo que cultivam mas compram produtos complementares, como açúcar, grãos, sal, farinha de trigo e chá. A ênfase na preservação ambiental é um ponto destacado na doutrina de Vissarion. A energia elétrica da casa do "mestre", que fica no alto de uma montanha, é fornecida por um painel de captação de energia solar.

Além de doutrinar,O "Cristo russo emprega seu tempo em orações; ele também é pintor. Periodicamente, Vissarion desce do topo da montanha para encontrar seus seguidores. Aos domingos, recebe-oos em casa. A economia local é mantida pela comercialização de produtos artesanais, como peças de madeira, produtos téxteis, cerâmica e óleo de cedro. Em suas pregações, ele já foi a Moscou, à Europa Ocidental e Estados Unidos. Ele tem site oficial - VISSARION UNIFAITH - na internet onde podem ser encontrados os livros de sua doutrina: O Último Evangelho.

Fenômeno Social

Autoridades do governo russo e estudiosos da religião consideram a Igreja do Último Testamento um dos mais fortes grupos ou seitas entre as que emergiram na Rússia desde o fim da União Soviética, em 1991. Não é um fenômeno russo. É mundial. Milhares de novos grupos religiosos vêm se formando em todo o planeta. É o resultado de uma desilusão coletiva com as igrejas tradicionais. "É um fenômeno de massa, as pessoas estão procurando alguma coisa..." - comenta Christopher H. Partridge, autor da Enciclopédia das Novas Religiões [Encyclopedia of New Religions].

A teologia dos novos grupos trabalha com interpretações revisionistas do cristianismo, hinduísmo, budismo ou, ainda, com idéias mais exóticas, com a volta do Messias em um disco voador. Alexander Dvorkin, acadêmico moscovita e um dos especialistas russos em novas religiões acha que o culto de Torop explora vulnerabilidades existenciais dos seguidores. Dvorkin estima que, atualmente, cerca 800 mil russos são membros de seitas religiosas novas.

Mark Denisov, representante do governo nas relações com a igreja de Vissarion, disse que as autoridades monitoram de perto a atividades do líder Vissarion. No começo, quando a igreja foi implantada, membros insistiam em cuidar da educação das crianças [fora da escola], recusavam vacinas e outras modernas práticas da medicina. Em conseqüência, pessoas morreram no começo dos anos de 1990; algumas suicidaram-se, outras sucubiram a doenças por rejeitarem tratamento médico. Estes problemas não existem mais; Torop e seus "fiéis" aderiram às leis locais adaptando a doutrina ao sistema oficial de educação e assistência à saúde. FONTE: RELIGION NEWS BLOG

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tony Blair dizque sociedade deve deixar espaço para fé

Tony Blair: sociedade precisa deixar espaço para fé


Ex-primeiro-ministro revela detalhes de sua conversão no Meeting de Rímini

RÍMINI, quinta-feira, 27 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O ex-primeiro-ministro da Grã Bretanha Tony Blair considera que “uma sociedade, para ser harmoniosa, tem de deixar espaço para a fé”.
Ao intervir nesta quinta-feira ante 15 mil pessoas no “Meeting pela amizade entre os povos”, organizado pelo movimento eclesial Comunhão e Libertação na cidade costeira italiana de Rímini, ele revelou aspectos de sua conversão ao catolicismo.
De fato, confessou, quando “se preparava para entrar na Igreja Católica, tinha a sensação de que estava voltando para casa”.
Esta conversão, acrescentou, foi facilitada por sua mulher, que percebeu que a Igreja Católica era sua casa não só “pela doutrina ou o magistério, mas por sua natureza universal”.
O fundador da “Faith Fondation” citou ao longo de sua intervenção em várias ocasiões a recente encíclica Caritas in veritate de Bento XVI e assegurou que “vale a pena ser lida e relida, é um contra-ataque ao relativismo”.
Sublinhou desta forma a mensagem da encíclica, em que se afirma que sem Deus o homem não saberia para onde ir, por considerar que é de vital importância para um mundo globalizado como o de hoje.
Sublinhou que um mundo globalizado, para que não se deixe dominar pelo poder, tem de ter uma força de contrapeso que busque o bem comum.
Neste sentido, explicou que a Igreja, que é um modelo de instituição global, tem de entrar em jogo para enfrentar os problemas propostos pela globalização.
Com respeito aos desafios de uma sociedade multicultural, reconheceu que a globalização nos faz encontrar com mais pessoas, mas é necessário manter nossa identidade característica.
É necessário “respeitar as raízes judaico-cristãs dos países da Europa. Também se deve pedir respeito à identidade de nossos países, formada ao longo de milênios”.
Segundo Blair, com frequência a religião é vista como fonte de conflito, mas temos de demonstrar que a fé se empenha em construir a justiça”.
“Deste modo, mostraremos o verdadeiro rosto de Deus, que é amor e compaixão”, declarou.
“A fé não é uma forma de superstição, mas a salvação para o homem. Não é uma fuga da vida. A fé e a razão estão aliadas, nunca em oposição. Fé e razão se dão apoio, se reforçam, não competem. Por isso a voz da Igreja é escutada, a voz da fé sempre deve ser escutada. Essa é a nossa missão para o século XXI”.
Também fez referência à questão do processo de paz no Oriente Médio e assegurou que “Israel deve ter garantida sua segurança e os palestinos devem poder contar com um Estado independente”.
Concluiu sua intervenção afirmando que “seria um grande sinal de reconciliação e esperança se a Terra Santa fosse um lugar de reconciliação e de paz”.

Acordo entre Santa Sé e governo brasileiro

Estatuto reconhece personalidade jurídica da Igreja Católica e ratifica normas


BRASÍLIA, quinta-feira, 27 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem o Acordo entre o Brasil e a Santa Sé, relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no país.
O Acordo de 20 artigos foi assinado em novembro de 2008 pelo ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e pelo secretário vaticano para as Relações com os Estados, o arcebispo Dominique Mamberti.
O secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou hoje no site do organismo que a aprovação pela Câmara dos Deputados “é um passo importante em direção à homologação do Acordo”.
Ao considerar que o texto “não fere o ordenamento jurídico brasileiro”, Dom Dimas afirmou que a laicidade de um Estado “não é coibir a prática religiosa, mas favorecer para que a religião possa ser regida da maneira mais simples possível”.
O estatuto ratifica uma série de normas já cumpridas no país, não trazendo a rigor elementos novos. Aborda questões como casamento, ensino religioso, imunidade tributária, vínculo religioso e não empregatício dos ministros ordenados.

Artigos

Pelo Acordo, por exemplo, a Igreja Católica compromete-se a dar assistência espiritual aos fiéis internados em estabelecimentos de saúde e prisionais.
O Estado brasileiro reconhece à Igreja o direito de constituir e administrar seminários e outros institutos eclesiásticos de formação e cultura, criar e modificar instituições eclesiásticas como dioceses, prelazias.
O texto afirma que o Estado “respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa” e o constitui como disciplina no ensino fundamental das escolas públicas, com matrícula facultativa.
Sobre o casamento, destaca que, em conformidade com as leis canônicas e as exigências do direito brasileiro, a cerimônia produz também efeitos civis.
O Acordo garante o segredo do ofício sacerdotal, especialmente o da confissão sacramental, assegura imunidade tributária às pessoas jurídicas eclesiásticas e também para o exercício de atividade social e educacional sem finalidade lucrativa.
O texto assegura que o vínculo entre os ministros ordenados ou fiéis consagrados mediante votos e as dioceses ou institutos religiosos é de caráter religioso, não gerando vínculo empregatício.
Este formato de Acordo para disciplinar procedimentos de natureza religiosa foi possível porque o Vaticano tem personalidade jurídica de Direito Internacional Público, sendo reconhecido como Estado. O estatuto segue agora para ratificação do Senado.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

É possível

Menino cria site que só mostra notícias boas

Um menino norte-americano parece ter a solução para quem acredita que as notícias são muito deprimentes: aos 12 anos, ele criou um site especializado em tudo de bom que acontece no mundo.
Entre os deveres da escola e lições de violoncelo, Max Jones, de Orlando (Flórida) criou um "império televisivo online" que só transmite boas notícias.
O site Weekend News Today (www.hnheadlines.com), do qual Jones é o apresentador principal, recebe 5 mil visitas diárias e conseguiu atrair colaboradores adolescentes de todo o mundo para enviar textos e vídeos.
"Realmente creio que uma pessoa pode fazer a diferença no mundo, apenas pouco a pouco", disse à agência France Presse o jovem empreendedor, que sonha presidir uma cadeia de 15 sites algum dia.
Max quer ser jornalista e aposta na internet porque acredita que eventualmente os diários vão ceder aos meios online, e ele busca um papel de liderança nessa transição.
Em dezembro de 2008 converteu seu armáxio em um estúdio de televisão onde passa cinco horas por semana - e ainda mais tempo no verão - escrevendo artigos, editoriais, gravando vídeos, conseguindo mais colaboradores e se associando em diferentes sites.
"Vou dormir por volta das 21h", contou. "Mas se tenho muita lição de casa, deixo a web de lado porque a escola deve ser prioridade".
Max, que também está tendo aulas de jornalismo online, encontrou muitos colaboradores em sites de classificados, como o popular Craigslist, e de estágios, como o www.internship.com.
Seu site Weekend News Today quase não tem publicidade e não tem fins lucrativos, mas gera alguma renda ao vender conteúdos em uma loja online que oferece artigos e fotos.
Max, que grava seus vídeos em casa e no laboratório de computação da escola Lake Highland Preparatory School, onde vai cursar agora o sétimo ano, tem a tenacidade de um jornalista experiente.
Após a renúncia da governadora do Alaska, Sarah Palin, ele escreveu: "É isto um colapso da meia idade para Sarah?" Ele solicitou uma entrevista na secretaria de imprensa dos republicanos, mas ela não foi concedida.
Max teve mais sorte com o autor de um livro sobre a Coreia do Norte, a quem localizou depois do sequestro das jornalistas americanas Laura Ling e Euna Lee perto da fronteira chinesa.
Assim, teve um papel ativo na luta pela libertação das jornalistas, e quando isso finalmente aconteceu depois da mediação histórica do ex-presidente Bill Clinton, Max recebeu uma ligação telefônica de agradecimento da própria Ling.
Lillian Wu, 18 anos, começou a escrever no Weekend News Today depois de entrar em contato com Max no Facebook. Wu, que começará a universidade este ano, disse que Max tem sido uma inspiração para ela.
"É um garoto muito jovem que está aí para mudar o mundo", disse ela à agência France Presse. "Para muitos adultos isso não importa, ou eles são indiferentes. Mas ele está fazendo sua voz ser ouvida, e tem apenas 12 anos".

Terra Colombia

sábado, 22 de agosto de 2009

MPF pede retirada dos simbolos religiosos

O Ministério Público Federal, em São Paulo, entrou na Justiça na sexta-feira (31/07) com um pedido para que sejam retirados os símbolos religiosos de repartições públicas federais no Estado. Na ação, o MPF solicita ainda que, uma vez aceito o pedido, seja determinada a cobrança de multa diária simbólica no valor de R$ 1 para servir como um contador de descumprimento da decisão, caso os símbolos não sejam retirados. O pedido prevê prazo de até 120 dias após a decisão para a retirada. A ação pública, com pedido de liminar, é de autoria da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo. Segundo o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, cabe ao Estado proteger todas essas manifestações religiosas sem tomar partido de nenhuma delas. "Quando o Estado ostenta um símbolo de uma determinada religião em uma repartição pública, está discriminado todas as demais ou mesmo quem não tem religião, afrontando o que diz a Constituição", ressaltou.

AGÊNCIA ESTADO